Diz o Aurélio:
Balzaquiana – 1. Mulher de 30
anos, ou mais ou menos essa idade.
[F. subst. de balzaquiano; alusão ao romanceA Mulher de Trinta Anos, de Balzac (v. balzaquiano).]
[F. subst. de balzaquiano; alusão ao romanceA Mulher de Trinta Anos, de Balzac (v. balzaquiano).]
O que muita gente não sabe é o que
está por trás do adjetivo que envolve a obra do escritor francês. Nela, Honoré
de Balzac retrata os conflitos de Júlia d`Àiglemont, uma mulher mal casada, que
tem consciência dos problemas que envolvem um matrimônio e que se vê esmagada
pelos tabus da sociedade, principalmente quando se apaixona de verdade.
Elas são mais
maduras, sensuais, menos tímidas, mais realistas e, principalmente, vividas.
O escritor
francês Honoré Balzac, que viveu no início do século XIX, foi o primeiro a
falar da incompatibilidade de casais e trazer à tona a discussão sobre a idade
feminina. Foi ele quem considerou as de 30, mulheres no ápice da sua vida
sexual, que conhecem como ninguém a arte de seduzir e encantar, e têm muitas
histórias para contar.
E como já dizia
Balzac em seu livro: "Uma mulher de trinta anos tem atrativos
irresistíveis para um rapaz... obedece a um sentimento consciente. Escolhe...
dando-se. A mulher experiente parece dar mais do que ela mesma, ao passo que a
jovem, ignorante e crédula, nada sabendo, nada pode comparar nem apreciar...
Uma mulher... se esconde sob mil véus... Afaga todas as vaidades... Chegando a
essa idade, a mulher sabe consolar em mil ocasiões em que a jovem só sabe
gemer. Enfim, além de todas as vantagens de sua posição, a mulher de trinta
anos pode se fazer jovem, desempenhar todos os papéis, ser pudica e até
embelezar-se com a desgraça", finaliza.
Esse assunto
muito me intrigou neste momento de auto conhecimento, percebi que sou uma
balzaquiana,que todas as mudanças da minha vida estão sendo implusionadas pelo
amadurecimento que esta fase nos proporciona.
É um espetáculo
saber que sou uma balzaquiana do século XXI, tenho liberdade, posso viver como
quiser, não preciso estar presa a um casamento para satisfazer a sociedade e
nem viver como ela quer, posso estudar, trabalhar, sair de casa tranquila sem
me preocupar o que os vizinhos dirão, posso fazer amizades, viajar sozinha,
enfim viver toda a plenitude da vida que não percebi ao 20 anos.
Sei nem tudo é um
mar de rosas, a partir dos 35 anos começamos a sentir o lado menos agradável da
mulher balzaquiana: diminuição dos hormônios, mudança de pele, quedas de
cabelo, dificuldades em conceber um filho, a perda do frescor da juventude. Mas
que importa!
Se ainda temos a
MELHOR IDADE nos esperando mais a frente? ( IDADE DA LOBA ).
MARAVILHOSA é
a vida que nos proporciona várias fases, para que possamos evoluir.
Tatiana Sampaio
4 comentários:
Maravilhoso este texto. Ele nos leva a uma reflexão da importancia de cada fase da nossa vida.
Confesso que quando entrei nos 30, fiquei muito triste, pois derrepente me dei conta de qua a idade estava chegando pra mim tambem.
Mas seu texto me mostrou que ao inves de me entristecer, eu devo aproveitar a melhor fase da vida de uma mulher.
Marcia Sousa Plus Size eu tenho 36 anos e sou mega resolvida com a minha idade, que venha os 40, serão bem vividos!!!
E a minha pretensão com este texto foi transmitir isso a todas as mulheres, obrigada amiga!
Legal sua contribuição, sugiro colocar menos cores vibrantes, prejudica a visão; o texto fica muito ofuscante. Abraço balzaquiana.
Obrigada Walquise Viana pela dica.
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