17 março 2014

Resenha do livro: A ira dos anjos



Jennifer Parker é uma advogada recém formada que se muda pra Nova York para estagiar na equipe do renomado promotor distrital Robert Di Silva, seu primeiro julgamento é contra o chefe da máfia Michael Moretti, neste Jennifer se envolve em uma trama que a complica neste caso.
Após este caso ela passa a ser perseguida pelo então promotor distrital que tenta afastá-la para sempre da ordem dos advogados, contudo aparece Adam Warner enviado para investigar os antecedentes da mesma, concluindo que ela é inocente.
Mas o estrago em sua vida profissional já estava feito, Jennifer é negada em todos os escritórios de advogacia da cidade, em um classificado encontra uma vaga para dividir um escritório com um detetive particular, assim decidi em montar seu escritório particular.
Ken Balley, o detetive particular com quem ela dividi o escritório torna-se logo seu amigo.
No escritório não aparece clientes, só surge o padre Ryan, com casos que seriam negados por qualquer advogado, mas ela aceita o desafio, pegando casos quase impossíveis de serem ganhos, mas acaba ganhando um a um e assim criando sucesso em todos os seus casos.
Paralelamente Jennifer se envolve com Adam, que por sua vez é casado e tem uma carreira promissora, com um convite de ser candidato ao senado dos EUA.
E sem perceber tem também a admiração do mafioso Michael, que a quer como advogada de seus interesses e com amante.
A ira dos anjos é um livro cheio de momentos inusitados, com reviravoltas incríveis, nos envolvendo em seu enredo, torcendo pela felicidade pessoal e profissional de sua protagonista, há momentos angustiantes que nos deixam uma bela lição de vida, é uma leitura dinâmica e envolvente, sem dúvida, por essas e outras...que sempre serei fã incondicional de Sidney Sheldon.

O autor que virou sinônimo de best seller vendeu 300 milhões de livros em 180 países, traduzidos para 50 idiomas, além de 250 roteiros para televisão, 25 filmes e seis peças para a Broadway.

Sheldon era um adolescente pobre na Chicago dos anos da Grande Depressão e trabalhava em uma drogaria quando decidiu participar de um programa de calouros. Foi essa a ponte que o levou a Hollywood, onde revisava roteiros e colaborava em filmes de segunda linha.

Depois de prestar o serviço militar durante a Segunda Guerra Mundial,
começou a escrever musicais para a Broadway e roteiros para a MGM e Paramount Pictures.

Ficou à frente de montagens como "A Viúva Alegre" e "Jackpot". O sucesso das peças o levou aos estúdios de cinema e o aproximou dos astros como Frank Sinatra, Marilyn Monroe, Groucho Marx, Judy Garland, Doris Day, Kirk Douglas, Cary Grant.

Os seriados de TV "Nancy", "Casal 20" e "Jeannie é um Gênio" levaram a sua assinatura.

Em 1969, Sidney Sheldon escreveu seu primeiro romance, "A Outra Face" e a partir o sucesso não parou. Foi o único escritor que recebeu três dos mais cobiçados prêmios da indústria cultural americana: o Oscar do cinema, o Tony do teatro e o Edgar da literatura de suspense.

Em 2006 publicou seu último livro, autobiográfico, "O Outro Lado de Mim: Memórias".

Obras publicadas
"A Outra Face" (1970), "O Outro Lado da Meia Noite" (1974), "Um Estranho no Espelho" (1976), "A Herdeira" (1977), "A Ira dos Anjos" (1980), "O Reverso da Medalha" (1982), "Se Houver Amanhã" (1985), "Um Capricho dos Deuses" (1987), "As Areias do Tempos" (1988), "Lembranças da Meia-Noite" (1990), "O Juízo Final" (1991), "Escrito Nas Estrelas" (1992), "Nada Dura para Sempre" (1994), "Manhã", "Tarde e Noite" (1995), "O Plano Perfeito" (1997), "Conte-me Seus Sonhos" (1998), "O Céu Está Caindo" (2000), "Quem Tem Medo do Escuro?" (2004), "O Outro Lado de Mim: Memórias" (2006).




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