19 agosto 2012

Minha luta contra a balança associada ao hipotiroidismo


Há dias estou sem escrever aqui, ando muito ocupada pensando em mim, cuidando da minha vida profissional, financeira e principalmente pessoal. Ando enfrentando nestes últimos meses mais uma luta pessoal. 
Tenho tinta e seis anos e sempre fui obesa isso nunca me incomodou, mas sempre me incomodava a triste realidade de ter uma imunidade fraca e sempre ficar doente.Com dezoito anos desenvolvi asma, aos vinte e quatro anos tive que me submeter a uma cirurgia para retirar cálculos vesiculares e a vesícula, aos trinta quatro anos fui novamente ao centro cirúrgico para retirar um osteoma ósseo no ouvido esquerdo, e ainda tenho hipotiroidismo e faço tratamento a seis anos.
Esta doença é muito chata, pois há  uma queda considerada da produção do hormônio da tiroide, fazendo com que o metabolismo seja lento e ajudando ao portador desta doença a ganhar uns quilos a mais, depois que fiquei com hipotiroidismo engordei uns trinta quilos e nunca consegui perdê-los, apesar da minha alimentação ser mega controlada.
Gostaria de esclarecer aqui mais sobre o hipotiroidismo e relatar aqui a minha luta de seis anos e a que estou próxima de enfrentar, pois já sei bem que a minha doença vem apresentando algumas complicações, então decidi que irei registar no blog toda minha luta contra a doença e a balança. 


Para entender o hipotireoidismo conheça primeiro a tireóide:

A tireoide é uma glândula que fica no pescoço, logo abaixo daquela saliência que você conhece como “pomo-de-adão”. A tireóide produz dois hormônios muito importantes para o organismo: o T3 e o T4 que controlam o funcionamento de diversos órgãos. Esses hormônios interferem diretamente em processos como crescimento, ciclo menstrual, fertilidade, sono, raciocínio, memória, temperatura do corpo, batimentos cardíacos, eliminação de líquidos, funcionamento intestinal, força muscular e controle do peso corporal.

O hipotireoidismo ocorre quando a tireóide produz hormônios em quantidade insuficiente. Quando ela fabrica em excesso chama-se hipertireoidismo. Esses problemas são facilmente reconhecidos porque o hipertireoidismo acelera todas as funções do corpo, enquanto o hipotireoidismo deixa tudo mais lento. No entanto, muitos casos ficam sem diagnóstico e é aí que está o perigo: sem tratamento adequado, as doenças da tireóide afetam o coração, os ossos, alteram as gorduras no sangue e causam muitos danos.
Sintomas
Fique atenta para não confundir os sintomas do hipotireoidismo com o de outras doenças ou situações do dia-a-dia.

No início, as principais características apresentadas são:


  • Cansaço.
  • Fraqueza.
  • Cãibras musculares.
  • Maior sensibilidade ao frio.
  • Lentidão.
  • Pele seca.
  • Dor de cabeça.
  • Sangramento menstrual excessivo.
  • Unhas fracas.
  • Cabelos finos e ralos.
  • Palidez cutânea.
  • Reflexos tendinosos anormais (detectados por seu médico)

Com a evolução do quadro, ocorre:


  • Fala mais arrastada.
  • Ausência de suor.
  • Ganho de peso.
  • Constipação intestinal.
  • Inchaço.
  • Rouquidão.
  • Redução da sensibilidade a odores e ao tato.
  • Queimação gástrica.
  • Dores musculares.
  • Falta de ar.
  • Angina.
  • Perda de audição.

Se você apresenta alguns desses sintomas, procure seu médico!


Tatiana Sampaio



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